Inovar em sala de aula e tornar o processo de
aprendizagem envolvente é um desafio realizado por muitos educadores. Os
professores da Escola Estadual Juscelino Kubitschek (EEJK), localizada no
município de Assú, fazem parte desse grupo de educadores que reinventaram as
práticas em sala de aula e adotaram uma nova metodologia de ensino para o curso
técnico em Suporte e Manutenção de Computadores. Nomeado como “Assistência de
Laboratório”, a nova proposta didática auxilia os alunos de modo que estes
aprendem o conteúdo teórico por meio da realização de atividades técnicas de
manutenção das máquinas e sistemas operacionais do laboratório de informática
da escola.
Idealizado pelo professor capacitador do Ensino Médio
Técnico, Gyl Monteiro, o projeto foi implantado em março deste ano e é voltado
aos alunos do 2º e 3º anos do curso técnico da EEJK. Interdisciplinar, a
proposta do “Assistência de Laboratório” envolve as disciplinas de Sistemas
Operacionais, Segurança da Informação, Montagem e Manutenção de Computadores e
Estrutura de Rede, que são lecionadas por Gyl durante o curso técnico.
Durante as aulas, os alunos aprendem de forma prática
como recuperar equipamentos, padronização de sistemas operacionais e reparo de
redes locais, entre outras atividades, que envolvem trabalho em grupo e noções
de reorganização de espaço. Durante os quatro meses de aplicação do projeto, os
estudantes já conseguiram padronizar os sistemas de 15 máquinas, que agora
podem ser utilizadas pelo corpo discente da escola.
Para o supervisor do Núcleo de Tecnologia Educacional da
11ª Diretoria Regional de Educação (Direc), Júlio Santos, o projeto trata-se de
um incentivo às práticas educacionais inovadoras, representando uma maneira de
consolidar o conteúdo que s alunos aprendem em sala de aula.
“O projeto
‘Assistência de Laboratório’ é de singular importância para a escola pois, com
a reativação do laboratório os professores da instituição poderão redesenhar
suas aulas considerando a competência ‘cultura digital’, possibilitando, dessa
forma, práticas de ensino mais atrativas e inovadoras. Além disso, o
laboratório passa a ser um espaço de inclusão digital, já que a mesma atende um
público que na grande maioria não possui computador nem internet em casa”,
avalia o supervisor.
Em sequência ao que foi aprendido na primeira fase de
aplicação do projeto, os alunos serão orientados a desenvolver atividades
relacionadas às questões administrativas do laboratório, como elaboração de
inventários, orientações de uso apropriado e também da segurança da rede
disponibilizada no espaço.
Fonte: Governo do Estado
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