quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Os clandestinos estão na mira do Ministério Público e do Demutran

A partir de agora quem estiver exercendo o transporte remunerado de passageiros em Assú sem a devida permissão, será notificado pelo Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) e poderá sofrer as punições descritas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Na manhã desta última quarta-feira, 21 de agosto os agentes do Departamento comandaram uma operação para desativar duas bases existentes no centro da cidade nas quais motociclistas sem expressa autorização do setor competente da gestão se concentravam e agiam como se fossem prestadores legais desse serviço. Informações do Demutran dão conta que numa dessas bases, dos nove motociclistas apenas dois possuem habilitação. O diretor do Demutran, Adailton Macedo disse que o combate aos clandestinos é uma medida que vale para quem se passa por mototaxista, taxista e permissionário para transporte alternativo. O trabalho segundo ele segue uma recomendação emitida pela terceira promotoria de justiça da comarca local.
Ele lembrou que o primeiro passo a ser dado foi o recadastramento dos mototaxistas. Quem não se recadastrou já é considerado clandestino e não pode exercer a função. Agora começou a fiscalização para barrar as atividades. Quem ‘se tornou mototaxista’ por conta própria [sem permissão do órgão gestor de trânsito] também virou alvo do Demutran e do Ministério Público.
Quanto aos taxistas e prestadores do serviço de transporte alternativo haverá o recadastramento desses profissionais seguindo a mesma proposta direcionada aos mototaxista. Primeiro vem o recadastramento e posteriormente o combate ao exercício ilegal da função.
A ação executada na quarta-feira, contou com o apoio da Polícia Militar por meio do Núcleo de Policiamento Rodoviário Estadual (NPRE). De acordo com o tenente Hugo Pierre dos Santos Madeiro tal apoio consiste na presença dos policiais a fim de garantir a integridade física dos agentes do Demutran caso “os fiscalizados eventualmente adotem uma postura agressiva”, o que não foi o caso.

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