sábado, 25 de agosto de 2018

Ministério Público quer o fim das queimadas no lixão de Assú em dez dias

A edição deste sábado, 25 de agosto do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte trouxe publicada a Recomendação nº 12/2018 por meio da qual o Ministério Público Estadual concede dez dias de prazo para que Gustavo Montenegro Soares  (PR) prefeito do Assú execute medidas necessárias e eficazes para contenção e prevenção de queimadas no lixão situado na cidade. O documento com data de 24 de agosto é assinado pela promotora de justiça Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo e leva em considerações vários fatores. O texto cita que, no dia 20 de agosto do ano em curso, representantes da população assuense, estiveram presentes à Promotoria de Justiça para denunciar a forte poluição atmosférica que está sendo gerada pelas queimadas do lixão de Assú, trazendo prejuízos à saúde dos moradores circunvizinhos, o que lamentavelmente é fato público e notório que ocorre periodicamente neste Município. Considera ainda, que, no que se refere a resíduos sólidos ou rejeitos, é proibida “queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade”, ou quaisquer “outras formas vedadas pelo poder público”, conforme o artigo 47 da - Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/2010.
Segundo consta na Recomendação, ainda “considerando que é inaceitável que o lixão permaneça nessa situação até a finalização da obra do aterro controlado que está sendo construído pela Prefeitura, e por fim, que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções cabíveis”.
O documento é concluído destacando que “notifiquem-se os interessados. Encaminhe-se cópia desta Recomendação ao Diário Oficial do Estado para publicação. Comunique-se a expedição desta Recomendação ao CAOP Patrimônio Público”.
No dia 09 de julho foi iniciada a obra do aterro controlado de Assú. O investimento segundo a administração municipal é de R$ 251.737,30 e a expectativa é que seja concluída em outubro vindouro. Posterior a construção do aterro controlado será destinado para o local na zona rural todo o resíduo recolhido nas ruas da cidade.

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