Reprodução
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(EMPARN), fez o levantamento do período chuvoso em todas as regiões do Estado.
Com o fim do mês de julho, praticamente o ano pluviométrico de 2018 chegou ao
final, tanto para o semiárido potiguar, como para as regiões do Leste e
Agreste. Numa análise realizada pela Unidade de Meteorologia da EMPARN, é
possível dizer que em relação as chuvas ocorridas no período de 2012 a 2017,
quando tivemos predominância de seca na maior parte do Estado, o volume de
chuvas nesses 6 anos, ficou 35,9%, abaixo da média para o Estado que é de 758,3
milímetros no período de janeiro a julho. Destaque para o ano de 2012, que
choveu apenas 378,6mm, volume que ficou 53,4% abaixo da média. O ano de 2018
apresentou um comportamento pluviométrico melhor, mesmo com algumas
microrregiões apresentando chuva abaixo da média, do volume normal para o
período. No balanço para o Estado, o acumulado entre os meses de janeiro a
julho de 2018 ficou em 734,6mm, um volume bem próximo da média esperada que é
de 758,3mm.
Segundo o meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, “o volume de chuvas registrado neste ano,
possibilitou a recuperação parcial do volume armazenado nos principais
reservatórios do Rio Grande do Norte, amenizando de forma significativa o
problema no abastecimento de água em muitos municípios do interior do Estado”.
O destaque positivo, onde choveu acima da média, fica por
conta das microrregiões de Macau (35%), e do Médio Oeste (20,2%). Enquanto que
o destaque negativo, onde choveu abaixo da média, fica for conta das
microrregiões da Serra de São Miguel (-19,3%), Seridó Oriental (-13,3%),
Borborema Potiguar (-16,4%) e o Agreste Potiguar com -16,0%.
A EMPARN observa que a média climatológica utilizada
neste estudo, refere-se aos Postos Pluviométricos com mais de 30 anos de dados
no período de 1963 a 2006. Clique aqui para saber mais sobre esse assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário