Apesar de o sistema rodoviário ser o principal modal de
transporte do País, apenas 16,8% da malha rodoviária total do Rio Grande do
Norte era pavimentada em 2017, de acordo com Anuário divulgado nesta
segunda-feira, 13, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo o
levantamento feito pela entidade, dos pouco mais de 28 mil quilômetros de
estradas potiguares (entre vias federais, estaduais e municipais), só 4,7 mil
Km estavam pavimentados no ano passado. O Anuário do Transporte aponta que 81%
das estradas (22,7 mil Km) não eram pavimentadas; e 2,2% (618,8 Km) eram
“planejadas”. Embora a infraestrutura de transportes potiguar seja precária, o
desempenho do Rio Grande do Norte ainda é melhor do que a média do País e dos
estados do Nordeste. O mesmo estudo da CNT mostra que, dos 1,7 milhão Km de
estradas no Brasil, somente 213 mil Km eram pavimentadas (12,4%). No Nordeste,
o índice está pouco acima dos 13%. Em relação ao estado geral das rodovias
(pavimento, geometria e sinalização), a maioria dos trechos pesquisados pela
CNT no Rio Grande do Norte estavam em boas condições no ano passado: quase 38%.
Outros 28%, contudo, estavam situação “ruim” ou “péssima”.
Veículos novos
De acordo com o Anuário do Transporte, o Estado licenciou
23.451 veículos novos em 2017, uma alta de quase 7% em relação ao ano anterior.
Foi o primeiro crescimento após três quedas seguidas. Com os novos veículos, a
frota total com placa do Estado chegou a 1.263.551 veículos. Em todo o País,
foram mais de 2,2 milhões de veículos novos licenciados em 2017, totalizando mais
de 98 milhões de veículos.
Acidentes
O Anuário da CNT também trouxe números sobre acidentes
rodoviários no País. Segundo o estudo, o número de acidentes registrados em
rodovias federais no Rio Grande do Norte caiu pela quarta vez consecutiva. Em
2017, foram 1.452 notificações, contra 1.626 em 2016 (redução de 10,7%). Em
todo o País, no ano passado, foram 89 mil acidentes. O número de óbitos
resultantes de acidentes também caiu: foram 138 no Estado em 2017, contra 144
no ano anterior.
Fonte: Agora RN
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