A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou as
informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya
e zika no Rio Grande do Norte. Os dados são referentes à semana epidemiológica
nº 26, com informações coletadas até 30 de junho de 2018. No Rio Grande do Norte
94,5% dos municípios – o que representa 158 cidades – apresentam índice de
infestação predial classificado como de alerta ou risco. Atuando de forma
preventiva, a Sesap atendeu este ano a solicitações para realização de
operações com carro fumacê nos seguintes municípios do estado: Campo Redondo
(janeiro/2018); Jucurutu, Natal, São Gonçalo do Amarante e Mossoró
(fevereiro/2018); Natal, Currais Novos, Passa e Fica e Bodó (março/2018); João
Câmara, Mossoró, São Vicente e Natal (abril/2018); Campo Redondo, Caiçara do
Norte, Caiçara do Rio dos Ventos, Bom Jesus, Macaíba, São Gonçalo do Amarante,
Natal, São José de Mipibu, Pureza, Santo Antônio (maio/2018); Tenente
Laurentino, Baia Formosa e Natal (junho/2018); São José do Campestre, Vázea,
Macau, Caicó, São Fernando, Tangará, Passa e Fica, Jucurutu, Jardim do Seridó,
Mossoró e Santa Cruz (julho/2018). As próximas operações previstas serão em
Touros e Itaipu. De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a utilização
do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de
infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão das arboviroses com casos
notificados e confirmados. Desde o início de 2018 foram notificados 17.092
casos suspeitos de dengue, com 7.172 casos confirmados. Desses casos
confirmados, 6.846 foram classificados como dengue, 301 como dengue com sinais
de alarme e 25 como dengue grave. Em 2017, no mesmo período, houve 2.218 casos
de dengue confirmados. Neste ano, foram notificados 1.637 casos suspeitos e
confirmados 167 para chikungunya. Já em 2017, no mesmo período, foram
notificados 1.339 casos suspeitos e confirmados 484 casos. Em 2018 foram
notificados 379 casos suspeitos de zika, com 32 confirmados. Em 2017, no mesmo
período, foram 312 casos suspeitos, sendo 7 confirmados. Os óbitos notificados
por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um
indicador sensível da qualidade da assistência. Fazendo um recorte até a SE 26,
nos anos de 2016, 2017 e 2018, foram notificados 264, 59 e 52 óbitos,
respectivamente. Dos 52 óbitos notificados por arboviroses neste ano, apenas 1
por dengue foi confirmado. Os demais se encontram em processo de investigação.
Com informações da Sesap.
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