Depois de vencer a disputa interna e ser eleito diretor geral,
o professor de Geografia no Campus da UERN em Assú, Raimundo Inácio Filho será
oficialmente empossado nesta quarta-feira, dia 08 de junho em solenidade
prevista para acontecer às 19h no auditório da unidade acadêmica. O mandato
2022/2026 será desempenhado ao lado da professora Guianezza Mescherichia de
Góis Saraiva Meira, eleita vice-diretora.
A solenidade de posse será presidida pela reitora da UERN professora
Cicília Raquel Maia Leite.
Em abril desse ano Raimundo e Guianezza saíram vitoriosos do
pleito para diretor e vice o qual teve ainda na busca pelos postos, o professor
Wellington Vieira Mendes e a professora Jovelina Silva Santos respectivamente.
“Conhecendo a realidade e a importância estratégica dessa
universidade para a região nós vamos dialogar internamente com toda a
comunidade, com técnicos, com estudantes, com professores e externamente com
todos os atores. As demandas são enormes. Os desafios são enormes e nós estamos
a dispostos a manter a presença da Universidade no cotidiano e na vida das
famílias firmando-se nesse tripé; ensino, pesquisa e extensão como uma
universidade pública e fomentando o ensino gratuito e de qualidade”,
avaliou o professor Raimundo.
Sobre a possibilidade da inserção de novos cursos o
dirigente concorda que essa é uma bandeira erguida há bastante tempo e uma
necessidade urgente no Vale do Açu e proximidades.
“De fato, essa é uma necessidade e uma cobrança
regional. Como somos da educação as cobranças chegam no sentido da criação de
novos cursos e em outros anos inclusive nessa instituição foram criadas comissões
para tratar da criação de novos cursos. São várias demandas de cursos que
inclusive já tramitam na instância dos conselhos superiores da instituição para
aprovação”.
Para justificar a permanência da criação de novos cursos na
pauta de discussões o professor Raimundo Inácio salientou que o Vale do Açu
carece de profissionais que possam atuar em áreas que estão surgindo sob a perspectiva
de uma expansão econômica em vários aspectos.
“É uma região que tem se modificado rapidamente em suas dinâmicas produtivas e econômicas que se reproduzem cotidianamente e demanda novos profissionais nas novas áreas de atuação. Precisamos fazer essa discussão. Entendemos mais do que nunca a necessidade de expansão e de ofertar novos cursos. No entanto, nosso Campus está limitado no seu espaço físico numa perspectiva noturna. Precisamos discutir o espaço físico, o quadro técnico e profissional. A cobrança é grande sobre como a Universidade pode contribuir com a região com o surgimento de novos cursos e nós vamos levar essa discussão a diante no âmbito interno, mas vamos ouvir a população pois há uma necessidade urgente. É bom que se diga que depois do Campus Central o mais antigo é o nosso que formou muita gente nessa região e precisa continuar contribuindo com o seu desenvolvimento”, finalizou.
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