O Ministério da Saúde está distribuindo um total de 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente para
os estados. Após recebimento pelo Estado, o produto passa a ser encaminhado aos
municípios. Entre junho e dezembro, a oferta esteve irregular devido a
problemas com o fornecedor. Ela garante a proteção contra cinco doenças:
difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza
tipo b (responsável por infecções no nariz e garganta). O Brasil compra a
vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pois
não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório
pré-qualificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foram reprovados no
teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde
(INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em
agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele
momento, não havia disponibilidade imediata no mundo. O esquema vacinal prevê
três doses da vacina: aos 02 meses, aos 04 meses e aos 06 meses. A pasta
orienta que os municípios devem regularizar a caderneta de vacinação das
crianças assim que os estoques estiverem regularizados.
Fonte: Ministério da Saúde
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