Nos últimos dias remores ameaçadores de possíveis massacres
em escolas públicas têm se espalhado e assustado, pais, estudantes, diretores e
professores além de mobilizar as forças de segurança. Nesta quinta-feira, dia
05 de maio uma ocorrência do tipo foi registrada na Escola Estadual Manoel de Melo
Montenegro em Ipanguaçu. De acordo com o vice-diretor da 11ª Dired sediada em
Assú, professor Victor Mendes o responsável por propagar as supostas ameaças
foi identificado e suspenso.
Em Assú há relatos de ameaças de massacre em unidades de
ensino pertencentes a rede estadual. A Polícia tem feito rondas ostensivas com
maior frequência diariamente nas proximidades dos prédios escolares e até o
momento conforme fomos informados não há registro de qualquer incidente.
Em entrevista cedida à Rádio 89 e TV Assú neste dia 06,
Victor Mendes anunciou as providências que já foram tomadas e declarou ter conhecimento
de fatos semelhantes não só no Rio Grande do Norte, mas também em outras
unidades da federação.
“Escolas de todo o Brasil em alguns estados especificamente
São Paulo, Paraíba e Ceará também receberam as mesmas situações em suas
instituições. Quando nós tomamos conhecimento acreditamos inicialmente que
poderia ser uma brincadeira de mau gosto. Mas a título de oficializar e dar
melhor seguridade ao trabalho nas escolas aos estudantes e as pessoas que lá
estão, acionamos a polícia tanto a Civil quanto a Militar. As escolas têm todo
o relatório dessas situações, tem as filmagens de quem fez, o Conselho Tutelar
está acompanhando essa questão de modo social para que possa fazer as
orientações com os estudantes e com as famílias. Entramos em contato com a
Secretaria que acionou a Polícia estadual para investigar algo de modo criminal”.
Victor Mendes apelou “aos familiares e pais que têm seus
filhos nas escolas que mantenham- se calmos pois a situação está amparada
legalmente e judicialmente e no que cabe ao trabalho policial está sendo feito
garantindo a segurança”.
Para o representante da Secretaria de Educação do Estado o momento é de “cautela, não de sensacionalizar”, e reitera que é sabido de todos que há na história recente do país “situações que ocorreram de massacre em algumas escolas e por memória tem receio de que isso aconteça”, mas que no momento tudo “está sob controle”.
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