A bandeira acionada pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), na sexta-feira (27/05), para o mês de junho é verde para
todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional – a malha de
transmissão de energia que cobre quase todo o território brasileiro. Com a
bandeira verde, que indica condições favoráveis de geração de energia, não há
complemento de cobrança na tarifa.
É o segundo anúncio de bandeira verde realizado pela
Agência desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica, instituída pela Câmara de
Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), vigente de 1º de
setembro de 2021 a 15 de abril passado. Durante esse período, a ANEEL continuou
responsável por estabelecer a bandeira tarifária para os beneficiários da
Tarifa Social de Energia Elétrica, não incluídos entre os consumidores que
pagavam a Bandeira Escassez Hídrica. Para os consumidores beneficiários da
tarifa social, a bandeira tarifária está verde desde dezembro de 2021.
Atualização dos valores das bandeiras tarifárias está em
estudo
A Consulta Pública nº 012/2022, referente à atualização
anual dos adicionais e das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias,
ficou aberta para contribuições da sociedade até 4 de maio. No momento, as
contribuições recebidas na consulta estão sendo analisadas pela Agência. Leia mais.
Sobre as bandeiras tarifárias
Criado pela ANEEL em 2015, o sistema de bandeiras
tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos
consumidores o bom uso da energia elétrica. Além disso, esse custo é pago de
imediato nas faturas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de
juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de
reajuste e revisão tarifária. A ANEEL estima que, desde que as bandeiras foram
criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o
país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos
momentos menos favoráveis. As bandeiras dão transparência ao custo real da
energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente.
Antes, ele não sabia que a energia estava mais cara. Agora ele sabe e pode se
programar.
Com informações da Aneel
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