A greve dos servidores do INSS no Rio Grande do Norte já passa de um mês. O movimento segue por tempo indeterminado e segundo o Sindprevs/RN, mais de 80% da categoria já aderiu à paralisação. Os servidores da Previdência Social no estado aprovaram a greve em assembleia colegiada e deram início ao movimento em 23 de março, em ação articulada com outros estados do Brasil.
“Já tínhamos apresentado nossa reivindicação ao Governo
e cobrado o cumprimento de um acordo feito em 2015 que até agora não foi
cumprido. Os principais pontos da pauta são a recomposição salarial de 19,99% e
a realização de um concurso público”, disse Márcio Freitas que integra a
direção do Sindprevs/RN.
Segundo o Sindicato a implantação de jornada de 30 horas
para todos os servidores também faz parte da lista de reivindicações da
categoria.
Servidor aposentado, Nelson Inácio dos Santos Júnior é o representante do Sindprevs/RN em Assú. Segundo ele “a greve é justa primeiro pela defasagem salarial e depois pela deficiência na quantidade de servidores”. Apenas para ilustrar no caso da unidade de Assú “se os servidores da Previdência Social resolvessem se aposentar pois já têm direito a agência seria fechada”.
A greve impacta diretamente quem precisa dos serviços do
órgão previdenciário.
“De fato em toda greve a população é a principal prejudicada. As agências estão praticamente com todos seus serviços suspensos. Mas é uma greve por dias melhores. A greve tinha que acontecer pois as agências já não estavam dando conta da demanda pelo número insuficiente de servidores. O povo precisa de atendimento e os guichês estão vazios”, finalizou Márcio.
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