Novecentos e noventa e quatro municípios brasileiros
apresentam alto índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e podem
registrar surtos de dengue, zika e chikungunya. O número, de acordo com
informações do Ministério da Saúde, representa 20% das 5.214 cidades que
realizaram algum tipo de estudo que classifica o risco do aumento de doenças
causadas pelo vetor.
Com um índice de infestação do Aedes Aegypti na marca de
7,40 o município de Assú faz parte da lista divulgada nesta última terça-feira,
30 de abril. O município potiguar que apresenta maior risco é Acari com um
índice de 23,50 pontos. Depois aparecem as cidades de Nova Cruz (19,70); Alexandria
(18,60); Jardim do Seridó (17,90); Caiçara do Rio do Vento (16,20); Serra do
Mel (13,80); Santana do Matos (15,30); São Rafael (15,30); Guamaré (14,90); Lagoa
Nova (14,00); Serra de São Bento (14,00); Rodolfo Fernandes (13,40); Timbaúba dos
Batistas(13,10); Riachuelo (12,90); Santo Antônio (12,80); e Triunfo Potiguar (11,80).
O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo
Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 revela que a incidência de casos de dengue no
país entre janeiro e março subiu 339,9% em relação ao mesmo período de 2018. Além
da situação de risco, o estudo identificou 2.160 municípios em situação de
alerta e 1.804 com índices considerados satisfatórios. O ministério alertou
neste último dia 30 de abril, em Brasília, para a necessidade de fortalecer
ações de combate ao mosquito, mas avaliou que, mesmo com o aumento de casos de
dengue, a taxa de incidência está dentro do esperado para o período e o país
não está em situação de epidemia. O Ministério da Saúde admite, entretanto, que
podem haver epidemias localizadas de dengue em alguns municípios. A lista
completa de cidades que participaram do estudo pode ser acessada clicando aqui.
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