O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da
Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Primeiro, serão vacinados os
idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento
à população. A decisão da pasta é mais uma medida de proteção a esses públicos,
em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças
respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito.
Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais
vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de
provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começa no
dia 23 de março, em todo o Brasil. A priorização dos idosos nessa primeira
etapa, mesmo diante da não eficácia da vacina de Influenza contra o coronavírus,
é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas
na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid 19. Além disso, a pasta
considera os estudos e dados que apontam que casos mais graves de infecção por
coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos.
“Precisamos
proteger os mais vulneráveis e os que estão na linha de frente no atendimento.
É importante garantir que essas pessoas tenham acesso à informação para evitar
filas nos postos de saúde. Nosso desafio é realizar a campanha com segurança e
evitar aglomerações. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil (PNI) está
preparado”, explicou o secretário em Vigilância e Saúde do Ministério da
Saúde, Wanderson de Oliveira.
Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são
consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI
distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase
e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os
professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos
doentes crônicos.
A partir de 09 de maio, Dia D de vacinação, serão
vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (05 anos, 11 meses e
29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45
dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A
campanha seguirá até o dia 23 de maio. A notícia é do Ministério da Saúde.
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