Foto: Venilton Kuchler - ANPr
O Rio Grande do Norte registou aumento de 231% nos casos
de dengue entre 2017 e 2018. Os dados foram divulgados em balanço epidemiológico
pelo Ministério da Saúde na última terça-feira, dia 13 de novembro. Até 27 de
outubro, o Rio Grande do Norte passou de 6.604 casos no ano passado para 21.898
neste ano. Além do Rio Grande do Norte, outros 11 estados registraram elevação
no número de casos da doença. Contudo, com 624,4 casos por 100 mil habitantes,
o Rio Grande do Norte só fica atrás de Goiás, que teve 1.025 casos por 100 mil
habitantes. Segundo o Ministério, duas mortes foram confirmadas em 2018 por
causa da doença. O território potiguar também registrou aumento nos casos de
chikungunya. Em 2017, foram anotadas 1.867 ocorrências. Neste ano, o número
saltou para 2.220, o que representa 63,3 casos para cada 100 mil habitantes.
Ainda assim, nenhuma morte foi registrada. Os casos de Zika também apresentaram
aumento, de acordo com o Ministério da Saúde. No ano passado, foram 432 casos
prováveis da doença enquanto este ano o total saltou para 522. Assim, 14,9
pessoas a cada 100 mil sofreram com a Zika. O município de Jucurutu, no Seridó
Potiguar, aparece como a quinta cidade – entre as com menos de 100 mil
habitantes – com mais casos de Zika. Segundo o Ministério, o local teve
incidência de 194,3 por 100 mil habitantes, com 36 casos prováveis da doença. O
Ministério da Saúde lançou a campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes
aegypti. O objetivo é mobilizar toda a população sobre a importância de
intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção contra
o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya. Com o slogan “O perigo é para todos. O combate também.
Faça sua parte. Com ações simples podemos combater o mosquito”, a campanha
ressalta que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de
derrotar o mosquito, e que a vigilância deve ser constante.
Os meses de novembro a maio são considerados o período
epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, porque o calor e as
chuvas são condições ideais para a proliferação do mosquito.
“É o momento em que
todos – União, estado e municípios, e a população em geral – devem ter maior
atenção e intensificar os esforços para não deixar a larva do mosquito nascer.
No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos
de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos
agentes de endemias”, explica o coordenador do Programa Nacional de
Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.
A notícia foi extraída do site oficial da Federação dos
unicípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).
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