domingo, 11 de novembro de 2018

Idoso foi mantido em cárcere privado por mais de um ano em São Rafael

Reprodução
Policiais civis de Assú sob o comando do delegado Cidorgeton Pinheiro, durante a execução da sexta Fase da Operação 60 Horas realizado neste final de semana, resgatou, na cidade de São Rafael o idoso Manoel Salustino de Lucena (70), que há mais de um ano era mantido em cárcere privado por seus cuidadores - uma família que assumiu a missão de cuidar do idoso mediante o recebimento de parte do dinheiro fruto da sua aposentadoria.
A notícia sobre os fatos surgiram através do Disk-Denúncia da Polícia Civil e informava que um idoso era mantido, por seus cuidadores, numa jaula, com cadeado e próximo de chiqueiros e galinheiros, durante todo o dia, sendo que sua aposentadoria era desviada por seus cuidadores para os mais diversos fins.
A equipe de policiais foi ao local e constatou que, no quintal de uma residência, ladeado com currais e galinheiros infestados de fezes de animais, era mantido um idoso, numa pequena construção com dois cômodos, sendo um deles o quarto do ancião, onde também ficava o banheiro com uma torneira, baldes e um vaso sanitário, além de uma cama.
De acordo com informação da Polícia Civil que divulgou essas imagens, nada mais existia no quarto, como ventilador, televisão ou rádio. Sem janelas, o local era fechado com uma porta, uma grade, corrente e cadeados, muito se assemelhando a uma jaula ou cela.
Foto de 'Seu Manoel'
Extremamente lúcido, 'Seu Manoel' ao ser questionado sobre as condições que vivia, afirmou que estava sendo mantido preso como se fosse criminoso, mas que nenhum mal causou a ninguém, e que estaria no local há mais de um ano, trancado contra sua vontade, saindo apenas para ser vacinado.
O idoso será encaminhado para um abrigo e o procedimento investigatório foi instaurado para apuração das responsabilidades criminais dos envolvidos.
A Polícia Civil agradece as informações recebidas e pede para que continuem denunciando pelos números (84) 99992 - 2122 e (84) 98155 – 2956”, assim terminou o texto enviado pela Polícia Civil de Assú.

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