Cerca de 100 profissionais de imprensa e mídia
especializada em aviação participaram, na manhã desta segunda-feira (19), de
uma coletiva sobre o Cruzeiro do Sul Exercise - CRUZEX 2018. O Diretor do
Exercício, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, apresentou os
principais aspectos do treinamento e respondeu às perguntas, acompanhado dos
representantes de outros sete países.
O oficial-general brasileiro falou sobre os objetivos, a
estrutura e a programação da CRUZEX.
“O objetivo
principal é melhorar a interoperabilidade, tanto com Marinha e Exército
Brasileiro, como em conjunto com as Forças estrangeiras. Por isso, precisamos
treinar nossas equipagens de combate, ou seja, o pessoal em voo e em solo”,
ressaltou.
Foto oficial: Divulgação - FAB
A oitava edição do Cruzeiro do Sul Exercise, a CRUZEX
2018, maior exercício multinacional e conjunto realizado pela Força Aérea
Brasileira (FAB), reúne representantes do Brasil e mais 13 países – sendo que
sete deles participam não só com militares, mas também com aeronaves. No treinamento,
que ocorre em Natal além do Brasil, também Canadá, Chile, Estados Unidos,
França, Peru e Uruguai estão com aeronaves no exercício.
Divulgação
Do Canadá, são mais de 40 militares pertencentes à Força
Aérea e ao Exército Canadense, para dar suporte ao cargueiro CC-130J Hercules –
do 436 Esquadrão de Transporte. Entre as missões previstas para o avião durante
a CRUZEX, está o lançamento de paraquedistas brasileiros.
A Força Aérea Chilena participa com cinco caças F-16 e um
reabastecedor KC-135. A delegação, entre pilotos e equipes de manutenção, terá
em torno de 90 militares, segundo explica o Coronel Pineda. Essa é a quarta vez
que o Chile participa da CRUZEX, assim como o Brasil costuma participar do
Exercício Salitre, promovido pelos chilenos - sendo que o último foi em 2014.
Os Estados Unidos participam com aproximadamente 130
militares, um reabastecedor KC-135 e seis caças F-16. O Tenente-Coronel Dennen,
da Força Aérea dos Estados Unidos, explica que, no cenário internacional
contemporâneo, um país, isoladamente, não consegue resultados. Por isso, é
preciso trabalhar em conjunto.
Divulgação
A França está presente com uma aeronave C-235, que fica
baseada na Guiana Francesa. O avião treinará ações de transporte aéreo em
conjunto com os brasileiros, participando dos chamados “COMAOs”, sigla em
inglês para Composite Air Operations, em que um pacote de diversas aeronaves,
de naturezas distintas, decolam em sequência para - em tempo e espaço limitados
- realizar missões com objetivos comuns ou complementares.
O Peru, embora já tenha participado da CRUZEX com
observadores militares, trará aeronaves pela primeira vez nesta edição do
exercício. São quatro caças A-37B e quatro caças Mirage 2000, com uma comitiva
que gira em torno de cem militares.
O Uruguai, deslocou para a CRUZEX 2018 com quatro caças
A-37 e aproximadamente 30 militares, já atuou em conjunto com a FAB em
treinamentos anteriores, segundo o Coronel Parentini.
Na edição de 2018 não haverá o Portões Abertos que é a
oportunidade que a sociedade tem de conhecer as aeronaves que participam do
Exercício. Mesmo assim está sendo disponibilizado um cadastro para quem desejar
visitar a CRUZEX seja de forma individual ou em grupo. Para saber mais, clique aqui.
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