É comum em quase todas as cidades do Rio Grande do Norte
encontrar animais de estimação abandonados nas ruas. Entretanto, este número
tem aumentado significativamente durante o verão. De acordo com estimativas de
ONGs que cuidam de animais rejeitados, o número de cães e gastos nesta
situação, entre dezembro e março, aumenta cerca de 15%. O principal motivo
seriam as viagens de férias de alguns tutores, que acabam largando os cães e
gatos nas ruas (ou até mesmo nas próprias casas), sem pedir que alguém cuide do
local no período em que estiverem fora. Para o veterinário Pollastry Diógenes,
que tem notado essa realidade, o abandono acaba desencadeando outros problemas,
como a superpopulação de animais em situação de rua.
“A maioria dos
animais não são castrados e, por isso, vários filhotes nascem diariamente,
aumentando ainda mais os índices. Esse crescimento descontrolado acarreta
acidentes e novas doenças entre eles”, explicou o profissional.
Pollastry alertou para a necessidade da conscientização
sobre a posse responsável.
“É preciso que os
tutores ou donos, como costumam ser chamados, tenham a responsabilidade de
cuidar do animal. Devido a facilidade do comércio hoje em dia, muitos encaram o
cão e o gato como um produto, que pode ser facilmente descartado, e não é bem assim”,
destacou o veterinário.
O abandono de animais em logradouros públicos é crime
previsto em lei. Quem cometê-lo pode ser punido com prisão, multa e perda da
guarda do animal.
Fonte: Agora RN
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