A previsão no Rio Grande do Norte para o próximo
trimestre é de chuvas dentro da normalidade. São esperados para os meses de
maio, junho e julho de 2020 volumes de chuva de 559.7 milímetros (mm) para o
Leste, 226,4 mm para o Agreste, 175,2 mm para o Oeste e 133,1 mm para a
Central. A análise foi feita durante a
II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Leste do Nordeste de
2020, realizada nesta quinta-feira (23) pela Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH/AL. O Chefe da Unidade de
Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária- EMPARN, Gilmar Bristot, participou
por vídeoconferência. Conforme as análises dos meteorologistas- a partir de
resultados dos modelos disponibilizados por diversos institutos como Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CPTEC), Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET) e Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME)-a Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT) deverá se afastar do RN no mês de maio, porém
com o aquecimento das águas do Oceano Atlântico próximo ao litoral poderão
ocorrer chuvas mais intensas nesta região.
“As águas
superficiais do Oceano Atlântico próximo do Litoral Leste do RN estão mais
quentes do que o normal, com 29°C, em torno de 1,5ºC acima do normal e com isso
existe a possibilidade também de ocorrência de chuvas intensas durante os
próximos três meses”, comentou Bristot.
Outro ponto levantado na reunião é sobre a tendência de
resfriamento no Oceano Pacífico Equatorial.
“Esse refriamento
mostra uma condição de neutralidade para os próximos meses e com tendência de formação
do Fenômeno La Niña a partir do mês de agoste de 2020”, explicou.
Participaram também da reunião, especialistas dos órgãos
dos Estados do Ceará (Fundação Cearense de Meteorologia - FUNCEME), Paraíba
(Agência Executiva de Gestão de Águas - AESA), Sergipe (Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade SEDURBS), Bahia (Instituto de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA), como também o Centro de Previsão do
Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -
CPTEC/INPE e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Fonte: Emparn
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