A taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em maio
em 12,7%, praticamente estável em relação ao trimestre encerrado em fevereiro
deste ano, quando a taxa de desocupação foi 12,6%, alta de apenas 0,1 ponto
percentual. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que ressalta, no entanto, o fato de que entre um trimestre
e outro a informalidade no emprego voltou a crescer, com o contingente de
empregados do setor privado sem carteira assinada tendo aumentado 2,9% no
trimestre de março a maio, em relação ao trimestre anterior. Em números absolutos,
o resultado representa mais 307 mil pessoas em postos de trabalho que não
oferecem várias garantias de direitos trabalhistas. Em relação ao mesmo
trimestre do ano anterior, o aumento foi de 5,7%, o que corresponde a 597 mil
pessoas a mais na informalidade. Segundo o IBGE, na comparação com o trimestre
de março a maio de 2017, quando a taxa de desemprego estava em 13,3%, houve
queda de 0,6 ponto percentual no indicador. Com a estabilidade da taxa de
desemprego, a população desocupada também ficou estável em 13,2 milhões de
pessoas. No trimestre encerrado em fevereiro a taxa foi de 13,1 milhões. Já na
comparação com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de desocupados,
houve queda de 3,9%. O país tinha em maio último uma população ocupada de 90,9
milhões de trabalhadores, também mostrando estabilidade no emprego em relação
ao trimestre imediatamente anterior (dezembro do ano passado a fevereiro deste
ano). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 89,7 milhões de
pessoas ocupadas, a população ocupada aumentou 1,3%.
Fonte: Agência Brasil
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