O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) vai
investigar o desabastecimento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido
popularmente como o gás de cozinha, em razão de possível redução da produção
desse gás pela Petrobrás no Estado. O procurador-geral de Justiça (PGJ), Eudo
Rodrigues Leite, constituiu uma comissão formada por seis promotores de Justiça
para apurar a falta do produto. A portaria que constitui a comissão será
publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (20). A medida
foi tomada após a instituição tomar conhecimento da situação, ao ser procurada
pelo presidente do Sindicato Patronal dos Revendedores de GLP do Estado
(Singás-RN), Francisco Alessandro Correia dos Santos. A informação repassada ao
PGJ é de que 95% dos pontos de revendas começarão a ficar sem o produto a
partir desta terça-feira (19) porque a Petrobrás teria reduzido a produção.
Ainda de acordo com o Singás, muitos revendedores não estão conseguindo cumprir
contratos com órgãos públicos, como escolas e hospitais, e os maiores atingidos
são as pessoas mais carentes, que utilizam os chamados “botijões” de gás de
cozinha. A comissão que vai investigar esse desabastecimento será formada pela
procuradora-geral de Justiça adjunta (PGJA), Elaine Cardoso, e pelos promotores
de Justiça Carlos Henrique Rodrigues da Silva, Leonardo Cartaxo, Marcus Aurélio
de Freitas Barros, Maria Danielle Simões e Sérgio Luiz de Sena.
Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Norte
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